Lisboa Belém Open e federação em sintonia: a ambição é crescer
LISBOA — O desejo não é novo, mas foi reforçado: depois de quatro edições, o Lisboa Belém Open quer crescer e chegar a um patamar mais elevado do ATP Challenger Tour. A vontade é comum a Manuel de Sousa, diretor do torneio, e Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), que em conferência de imprensa fizeram o balanço da edição de 2020 e apontaram ao futuro.
“Era a final desejada no sentido em que colocou frente a frente os dois primeiros cabeças de série. E ainda por cima sendo o Pedro, um jogador do CIF, da casa, o meu filho, não escondo que teria sido a cereja no topo do bolo. Mas estou bastante satisfeito, foi uma semana praticamente perfeita e fico contente por termos realizado este torneio. Quero agradecer ao Vasco Costa o apoio total da Federação Portuguesa de Ténis na realização do torneio”, referiu o diretor da prova, antes de reafirmar um objetivo que já vem das edições anteriores.
“A nossa ambição é passar o Lisboa Belém Open para outro patamar. Estamos satisfeitos com este, mas havendo a possibilidade, e julgo que vai haver, sempre dependendo do evoluir da pandemia, a ambição é chegar a outro patamar já no próximo ano”, afirmou Manuel de Sousa, que também reforçou a vontade de organizar o torneio “ou em maio ou em setembro, as duas datas que sempre defendi” se a evolução da situação pandémica assim o permitir.
Em uníssono, o responsável federativo também fez “um balanço bastante positivo” do quarto Lisboa Belém Open: “Recebemos vários elogios da ATP pela realização do torneio e agradeço ao Manecas pela qualidade organizativa numa situação que todos sabemos ser bastante difícil, com restrições grandes e a ATP a exigir várias medidas de precaução. Obviamente que todos trabalhamos para termos jogadores portugueses nas finais e ganharem. Infelizmente hoje o Pedro não ganhou a final de singulares, mas tivemos o Gonçalo Oliveira a ganhar a final de pares e a Federação Portuguesa de Ténis só pode estar contente, porque é uma semana em que também temos uma jogadora portuguesa, a Francisca Jorge, a jogar a final de um torneio internacional no Funchal, uma semana depois de ter jogado a final no Porto. É para nós um grande motivo de orgulho ver que a qualidade dos nossos tenistas está a subir de dia para dia.”