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Pedro Sousa volta a brilhar em casa

Pedro Sousa volta a brilhar em casa

Felix Auger-Aliassime (185.º) inviabilizou um quarto-de-final 100% português (e a certeza já de termos um tenista da casa nas meias-finais), ao vencer João Domingues (210.º), por 6-4, 7-5. Mas Pedro Sousa (129.º) trouxe para o CIF – clube onde se treina habitualmente – o excelente momento de forma que o levou ao título em Braga, e dominou o italiano Lorenzo Giustino (255.º), em somente 49 minutos: 6-2, 6-0. “Hoje, o jogo já foi melhor. Estive bastante sólido do princípio ao fim e deixei-o sem soluções. Acho que essa foi a principal chave do jogo”, resumiu Sousa.

Para chegar às meias-finais, o tenista luso terá que ultrapassar Auger-Aliassime, que já eliminou dois tenistas portugueses esta semana. “Treinei com ele na semana passada em Braga, no início do torneio. É um rapaz cheio de potencial, tem uma grande carreira pela frente, mas amanhã é outro dia e vou tentar anular os pontos fortes dele, impondo o meu jogo”, afirmou Sousa,

Desapontado estava Domingues por ter sentido que podia ter feito melhor diante do canadiano de 17 anos, que já conta com dois títulos conquistados no ATP Challenger Tour. “Não aproveitei as chances que tive e foram muitas. Em algumas tive azar, noutras teve o mérito de jogar bem, mas na maior parte das vezes eu podia ter feito melhor. Fico triste por sair daqui com muitas oportunidades e não ter aproveitado”, disse o tenista de Oliveira de Azeméis que, este fim-de-semana, viaja para Paris. “Agora é preparar-me para jogar na segunda-feira a fase de qualificação para Roland Garros. A minha expectativa é ir jogo a jogo. Nunca pensei em falhar Roland Garros para defender os pontos do título em Mestre. O meu objetivo é sempre jogar os melhores torneios e, se tiver possibilidade, vou jogá-los”, frisou Domingues.

A segunda ronda do challenger dotado de 43 mil dólares em prémios monetários, ficou marcada pela maratona de duas horas e meia, entre o cabeça de série n.º1, Taro Daniel (84.º) e o checo Lukas Rosol (284.º), ganha pelo japonês, com os parciais de 6-1, 3-6, 7-6(3).

“Ele estava a fazer muitos erros no primeiro set e meio. Eu estava a servir bem, por isso, parecia que ia acabar o encontro depressa, mas talvez tenha começado a servir um pouco pior e ele começou a ser muito mais consistente e, de repente, o jogo ficou completamente diferente. No terceiro set, o Rosol jogou ao nível que costumava ter quando estava no top 100. Duvido que jogue assim no top 200. Sofri muito. No court queria morrer, em alguns momentos, mas o ténis é assim. Espero amanhã estar melhor. Obviamente que estou um pouco cansado, mas toda a gente que joga fica cansada”, afirmou o finalista do Lisboa Belém Open em 2017.

Nos “quartos”, Daniel vai defrontar o chileno Christian Garin (211.º), campeão júnior de Roland Garros de 2013, que venceu outra esperança do ténis mundial, o espanhol Jaume Munar (159.º), igualmente de 21 anos, por 6-4, 7-6(4).

“Joguei com ele uma vez. É um jogador com muita potência. É novo e está a surgir, por isso, é sempre perigoso, mas o meu objetivo é manter um bom nível no serviço durante todo o encontro. Espero ter um encontro sem muitos problemas, mas claro que posso ganhar ou perder”, adiantou Daniel.

 

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https://lisboabelemopen.com/files/mds_4.pdf

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