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Pedro Sousa discute lugar na final do Lisboa Belém Open

Pedro Sousa discute lugar na final do Lisboa Belém Open

Pedro Sousa esteve irrepreensível no quarto-de-final do Lisboa Belém Open, em que eliminou o muito promissor canadiano Felix Auger-Aliassime (185.º), em dois sets: 6-3, 6-1. Uma semana após conquistar o título no challenger de Braga, o tenista lisboeta volta a ter a oportunidade de chegar ao derradeiro dia da prova, desta vez no CIF, clube onde “cresceu”.

“Não entrei muito bem. Estava a cometer alguns erros e ele aproveitou isso, mas a partir do momento em que comecei a ficar mais sólido e a falhar menos, o encontro começou a cair para o meu lado. Ele começou a falhar mais e consegui manter o nível até ao fim do jogo. Foi isso que fez a diferença. Tenho vindo a jogar bem. No primeiro encontro vinha de um título e estava com algum relaxe mental e físico, mais as quatro horas de viagem de carro para Lisboa. Não tive muito tempo para treinar aqui e é natural chegar a terça-feira e não jogar o meu melhor. Sabia que estava bem, continuo bem e amanhã espero manter-me nesta forma”, explicou Pedro Sousa (129.º).

No entanto, o tenista português deixou rasgados elogios ao seu jovem adversário: “Estava com atenção a algumas pancadas dele, em especial, o serviço e a direita. Procurei jogar-lhe para a esquerda e falhar o menos possível. Ele tem um potencial gigante. Tem um serviço e uma direita que metem respeito, a bola vem muito pesada e com muita força e, na minha opinião, vai estar no topo daqui a uns anos. Tem 17 anos, tem algumas coisas para melhorar, mas certamente que vai conseguir. Eu com 17 anos não jogava 1/8 do que ele joga agora. Ele é realmente muito bom, impressiona.”

Para chegar à final do challenger dotado com um “prize-money” de 43 mil dólares, Sousa vai ter que vencer outro jovem talentoso, o chileno Christian Garin (211.º). “Nunca joguei com ele, mas conheço alguma coisa do seu jogo. Gosto muito de o ver jogar. Comentei no início do torneio que o Garin ia ser perigoso e a verdade é que está na meia-final. Vai ser mais um encontro, em que vou tentar contrariar o seu jogo e chegar à final”, afirmou Sousa, antes de falar das suas expectativas para esta época: “Quero entrar no top 100. Estive a 102, mas, infelizmente, não pude competir nessa altura. Ainda assim, já estou a subir outra vez, sinto-me em forma. Há um mês atrás não ganhava a ninguém e agora já consigo ganhar uns joguitos. Espero chegar novamente a 102 e, se possível, fazer melhor”, afirmou Sousa.

Garin (211.º), campeão júnior de Roland Garros de 2013, surpreendeu o cabeça de série n.º1 e finalista do Lisboa Belém Open em 2017, Taro Daniel (84.º), por 4-6, 6-1, 6-0. “Comecei o encontro muito bem. Depois tive uma quebra de rendimento e ele começou a jogar melhor. No primeiro set estive a ganhar 3-0, com hipóteses de aumentar a vantagem, mas estou muito contente, especialmente pela forma como joguei no terceiro set, onde servi muito bem. O segundo set foi um pouco parecido ao primeiro, mas a grande diferença esteve no meu nível, que foi muito melhor. Comecei a falhar menos, joguei muito bem os pontos importantes e também estive muito bem a subir à rede”, explicou Garin.

A primeira meia-final (10 horas) será discutida entre Tommy Robredo (227.º) e Sebastian Ofner (143.º). O espanhol de 36 anos está pela segunda vez este ano nas meias-finais de um torneio do ATP Challenger Tour, após derrotar o norte-americano Christian Harrison (220.º), por 7-5, 6-1.

“No primeiro set, comecei muito bem até ao 3-3. Depois tive um jogo de serviço muito mau e levei um break. Ainda assim, consegui voltar a ter um bom ritmo, ler bem o encontro e acabei por vencer.

Estou muito contente, cada semana é uma luta diferente e nesta estou com a ilusão de fazer as coisas bem. Estou nas meias-finais e espero poder ir mais longe”, explicou Robredo, ex-top 5 do ranking mundial.

Ofner (143.º), de 22 anos, venceu o ex-número um mundial júnior Miomir Kecmanovic (202.º), por 6-4, 7-5. “O meu serviço está a funcionar muito bem. Sofri apenas uma quebra de serviço, mas, no geral, fiz um excelente jogo. Ele é um jogador muito duro, tem apenas 18 anos e, seguramente, que um dia vai estar no topo. Nestes jogos temos que estar concentrados em cada ponto. Eu estava a tentar algo novo, daí o serviço-volley, quando estava set point para ele a 4-5. Sabia que tinha de fazer alguma coisa e é assim que se ganham encontros”, contou o austríaco, antes de perspectivar a meia-final: “Vou defrontar o Robredo, que é um grande jogador. Já joguei contra ele duas vezes este ano e ganhei um e perdi outro. Vai ser um jogo aberto, mas acredito que tenho as minhas hipóteses para vencer.”

https://lisboabelemopen.com/files/op_5.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/mds_4.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/mdd_3.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/x_3.pdf

 

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