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Pedro Sousa e João Domingues passam ronda inaugural

Pedro Sousa e João Domingues passam ronda inaugural

Foi uma jornada repleta de encontros e de bom ténis a que se viveu nos courts do CIF (Club Internacional de Foot-ball). E com a mais-valia de dois tenistas portugueses, Pedro Sousa e João Domingues, terem ultrapassado a ronda inicial do Lisboa Belém Open, challenger dotado com um prize-money de 43 mil dólares.

O primeiro jogador da casa a vencer foi João Domingues (210.º), ao contrariar o favoritismo do quinto cabeça de série, o salvadorenho Marcelo Arevalo (147.º), a quem venceu com um duplo 6-2. “Os primeiros encontros nunca são fáceis. Já o conheço bastante bem, treinei várias vezes com ele, vem de uma boa fase, já ganhou dois Challengers este ano e sabia que ia ser complicado. Estou satisfeito com a forma como joguei. Entrei um bocadinho nervoso e, quando consegui fazer o break, senti-me muito mais confortável e dentro do jogo. A partir daí foi fluindo, não pensei ‘meti o turbo aqui vou eu’, mas fui sim evoluindo ao longo do encontro e mantive-me bem tacticamente”, explicou Domingues que, na próxima ronda, defronta o canadiano de 17 anos, Felix Auger-Aliassime (185.º), também já com dois títulos conquistados no ATP Challenger Tour. “É um grande jogador, com muito potencial. Vou ter de jogar bem, conheço-o minimamente e sei que joga bastante bem, por isso espero um jogo duro”, acrescentou Domingues.

A abrir a jornada no Court Lisboa, o canadiano de 17 anos e já com dois títulos conquistados no ATP Challenger Tour, derrotou Gonçalo Oliveira (217.º), que ainda salvou nove match-points, antes de ceder por 6-3, 7-5. “Entrei bem, consegui logo o break, mas á medida que o encontro se prolongou, comecei a sentir mais dores nos pés; tenho estado com bolhas desde Braga e isso acabou por prejudicar-me no movimento de direita, tive que puxar muito mais e causou mais erros da minha parte. Ele tem um excelente serviço e excelente direita, procurei mais a esquerda dele, o que foi eficaz em alguns momentos, mas quando se sente dores, perde-se a concentração e fica-se a pensar noutras coisas”, disse Oliveira, que espera agora recuperar antes de ir disputar o qualifying de Roland Garros, com início na terça-feira.

Como se esperava, João Monteiro (269.º) encontrou muitas dificuldades diante de Taro Daniel (84.º), finalista do Lisboa Belém Open em 2017 e que conta já com um título conquistado no ATP World Tour, há nove dias, em Istambul. No entanto, o tenista português assinou uma exibição de grande nível e só se inclinou perante o tenista mais cotado da prova, ao fim de duas horas e dois tie-breaks: 7-6(4), 7-6(2).

“Foi muito complicado. Penso que ele jogou muito bem, especialmente nestas condições em que a bola saltava muito. O court estava muito rápido para terra batida. Ele esteve a jogar melhor que eu, num modo geral, mas consegui ser melhor nos pontos importantes”, disse Daniel, um convidado de última hora do torneio.

“Queria jogar a fase de qualificação do Masters 1000 de Roma, mas este ano não consegui entrar, então liguei para o diretor do torneio a pedir um ‘wild-card’ e ele aceitou. Não queria estar duas semanas sem jogar depois de ter tido um bom torneio em Istambul. Quero fazer o melhor que conseguir mas, como se pôde ver, mesmo jogando no circuito ATP, os Challengers não são nada fáceis. Na próxima ronda posso jogar com o Lukas Rosol, que foi top 40”, explicou o japonês, que ainda deixou elogios a João Monteiro: “Ele é bom, muito sólido no fundo do campo. Tem bom toque de bola, mas nos momentos importantes ele falhou mais. Tal como no ano passado foi muito complicado e acredito que ele possa progredir no futuro.”

No último singular disputado no Estádio CIF, Pedro Sousa (129.º), vencedor do challenger de Braga no domingo, venceu Fred Gil (227.º), por 6-2, 7-5. "Primeiro, não tive muito tempo para me habituar às condições, que não são muito parecidas com Braga. Entrei bem, mas não consegui manter o nível. Se quero vencer o torneio tenho que melhorar. Ele esteve bem nos seus jogos de serviço e eu estive nervoso para fechar. Mas se há semana em que não me posso queixar é esta, porque foi aqui que aprendi a jogar", frisou Pedro Sousa.

Num duelo de gerações, o sérvio Miomir Kecmanovic (202.º), de 18 anos e 16.º na Road to Milan – o ranking para os tenistas da nova geração, com menos de 22 anos – levou a melhor sobre o brasileiro Thomaz Bellucci (249.º), de 30 anos, ao fim de quase duas horas de jogo: 6-3, 7-6(4)

No confronto entre dois valores da nova geração do ténis mundial, o espanhol Alejandro Davidovich Fokina (409.º), de 18 anos, levou a melhor sobre o australiano Alex de Minaur (106.º), de 19, por 7-6(5), 6-4. Outros dois tenistas da NextGen, o espanhol Jaume Munar (159.º) e o chileno Christian Garin (211.º), ambos de 21 anos, também passaram à segunda ronda.

A “armada” portuguesa perdeu igualmente Gastão Elias, que figurava como cabeça de série n.º3, mas uma lesão no ombro impediu-o de deslocar-se ao Lisboa Belém Open, tendo sido repescado para o seu lugar Federico Gaio (326.º), derrotado na ronda de qualificação. O “lucky loser” italiano aproveitou da melhor forma a segunda oportunidade e eliminou o austríaco Dennis Novak (204.º), por 7-6(5), 6-1.

https://lisboabelemopen.com/files/op_5.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/mds_4.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/mdd_3.pdf

https://lisboabelemopen.com/files/x_3.pdf

 

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